terça-feira, 17 de maio de 2011

Musica - Potuguesa

                             Expencive Soul

    

As primeiras “demo tapes” surgiram em 1999 e uma delas recebeu apoio massivo do rádio guru português do “hip-hop”, José Marino. Vencedor de um concurso de talentos lançado pelo realizador da Antena 3 no seu programa de domingo à noite, o duo foi convidado a abrir uma digressão de Kika Santos, a ex-Blackout e Loopless. Na altura os Expensive Soul levavam as bases instrumentais num Mini Disc ou em discos e foi aqui que Demo e New Max sentiram a força e a diferença que uma banda suporte podia fazer ao projecto. Ao novo “hip-hop” rimado em português queriam juntar as influências que fizeram da música a sua maior paixão: “soul”, “funk”, “rythm’n’blues” e “reggae”. E para fazê-lo, tinham de ser totalmente orgânicos.

Uma banda completa com baixo, bateria, coros, guitarras e teclas ganha forma na Jaguar Band que regista o álbum de estreia no estúdio caseiro de New Max com gravação, produção e masterização do próprio. “B.I.” sai em Março de 2004 numa etiqueta criada pelo próprio New Max e o single de avanço, “Quando Dizes Ho”, impacta imediatamente os programas de “hip-hop” das principais rádios, seguindo o percurso iniciado com a divulgação de José Marino. Mas seria a tonalidade “reggae” de “Eu Não Sei” que quebraria todas as barreiras e faria saltar os Expensive Soul para o “mainstream”, com o sucesso conseguido da forma mais “indie” possível num meio dominado pelas grandes editoras. A sincronização do tema no êxito televisivo “Morangos Com Açúcar” terá sido uma das chaves de abertura para um ano em cheio, coroado a 7 de Dezembro com a actuação no MTV Live/Sapo Soundbits, ao lado dos consagrados Blasted Mechanism e Da Weasel. E o facto de – juntamente com os Da Weasel - serem dos poucos grupos de matriz “hip-hop” a actuar com banda ao vivo, deixa a sua marca.




                                  Xutos e pontapés  


 


No final de 1978, os Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, formam os Xutos e Pontapés, dando o primeiro concerto a 13 de Janeiro de 1979, com Zé Leonel na voz, Tim no Baixo, Zé Pedro na guitarra e Kalú na bateria, na sala Alunos de Apolo para a comemoração dos 25 anos do Rock & Roll.

Em 1981 entra para a banda o guitarrista Francis e sai Zé Leonel, assumindo Tim as funções de vocalista. Em 1982 sai o compacto 1978-1982, com músicas marcantes como "Sémen" e "Mãe". Em 1983 Francis sai da banda que passa a actuar com músicos convidados, entre os quais o saxofonista Gui, e no mesmo ano entra para a banda o guitarrista João Cabeleira.

O primeiro álbum gravado por João Cabeleira em 1985 foi Cerco com as músicas "Barcos gregos" e "Homem do leme" que sairiam também em single.

A explosão mediática começou em 1987 com o álbum Circo de Feras e os seus mega sucessos "Contentores", "Não sou o único" e "N'América". Continuou com o single "7º Single" e o seu estrondoso hit "A minha casinha". O álbum 88 foi um dos pontos mais altos da carreira dos Xutos e Pontapés com os mega êxitos "À Minha Maneira", "Para Ti Maria" e "Enquanto a noite cai", entre outros, dando início a uma das maiores tournées da banda que ficou retratada no álbum "Xutos - Ao vivo".

Em 1990 o álbum Gritos mudos é mal recebido e o sucesso da banda sofre o seu primeiro revés, embora a música "Gritos mudos" seja também um grande sucesso.

Na década de 1990, o grupo entra em crise interna, com os seus elementos a iniciarem outros projectos. Tim integra os Resistência, Zé Pedro e Kalu abrem o bar Johnny Guitar e integram a banda de Jorge Palma, Palma's Gang, com Flak e Alex, ambos dos Rádio Macau.

E em 2010 criaram um novo álbum o Os Xutos & Pontapés

O primeiro single do novo registo é "Quem é Quem".



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